Vou tentar, sei que não chego perto da veia artística do Carlos Jorge, mas lá vai.
A bike e eu, é uma relação que já dura desde Outubro de 2003, numa primeira relação com uma Scott Tampico de 4 anos e cerca de 7500 km percorridos e, agora numa segunda relação com uma Scott Scale 40, com cerca de 14 meses e 3.600 km percorridos aproximadamente.
Com a bike tenho tido o prazer de desfrutar de belas paisagens e momentos de grande disposição, especialmente desde Outubro de 2007, onde me juntei aos Papa Trilhos, os quais são mais uma família, de conhecer partes do nosso país, pois não é só as auto-estradas que mostram, pois elas não mostram, escondem muita coisa.
Com a bike a minha família aumentou, meu nome cresceu, passou a ter um SAN no final, tenho visto muito espírito de camaradagem e solidariedade, que nos dias de hoje é coisa que começa a faltar a muita gente, mas nesta família de bikes e SAN, tem para dar e vender.
As participações em Maratonas BTT têm esse privilegio que é mostrar o que não se vê, Estremoz, onde me estreei em Maratonas, mais o Cajo SAN, na bela Serra D´Ossa, Beja, Ponte de Sôr, Grândola, Óbidos, Santarém, Elvas, Entroncamento, Vidigueira, onde vou estar uma vez mais e já será o 3º ano consecutivo, mas quero mais, quero conhecer o Algarve que não é só as praias e quero conhecer o norte, porque pela amostra durante o Caminho até Santiago é espectacular.
Com a bike já realizei um grande objectivo que foi percorrer os Caminhos de Santiago, neste caso o Caminho Português, mas que para o ano vou querer fazer de novo, este ou outro mesmo, mas o grande objectivo será percorrer a Via da Prata e o Caminho Francês.
Com a bike já tive para com a minha pessoa grandes demonstrações de solidariedade e companheirismo em algumas situações, nomeadamente durante o Raid Alvalade – Porto Covo (ao ver a cara dos meus companheiros quando me viram encostado à “box”, pois é quem tudo quer, tudo perde e também quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga) e, durante o objectivo Alcácer (jamais voltarei a querer ouvir este cantor por perto, eheheh), também tenho visto pessoas a ultrapassarem dificuldades quando pensam que não conseguem e para espanto de muita gente, fazem-nas, pois são mais fortes do que pensam, não gostaria de mencionar nomes, mas há 1 que tenho de destacar, CAJO SAN e a sua prestação no RAID Alvalade – Porto Covo.
Com a bike e durante a Peregrinação a Santiago, deu para “ver” muita coisa interior, a vida não é só levantar de manhã e ir para o trabalho e regressar a casa ou estarmos nas noitadas, paga-se caro, bem posso dizer isso, é também ter mais, ter momentos como os que se têm proporcionado aos domingos e que se têm estendido para mais dias, momentos de diversão, boa disposição, na casa de um ou na casa de outro por onde tenho estado.
Com a bike, quase todos os domingos se fazem novas amizades, e crescem as já existentes, sinal disto é o último jantar, onde toda a gente se divertiu e conviveu em grande “style”e que me dá grande prazer e honra pertencer a esta família SAN e das bikes, ainda estou a ver a cara de Paulo Alex SAN quando viu a foto dele em poster, mais novidades dentro em breve.
Para as pessoas que me conhecem sabem que quando me meto a fazer alguma coisa é sempre com grande entusiasmo e que vivo mesmo o que faço, pois se assim não for, não vale a pena andarmos a fazer fretes, e garanto que não faço mesmo e se há coisa que me dá prazer levantar cedo todos os domingos é ir a caminho dos restantes elementos dos Papa Trilhos com a bike no carro, para mais uma voltinha domingueira.
Com a bike também já tive a infelicidade de presenciar a lesão de um dos elementos dos Papa Trilhos, o Zé SAN (para a próxima empurro com mais força para não caíres no asfalto) e garanto que não me vais conseguir vender brevemente nenhuma bike nova.
Um dos últimos motivos de satisfação, foi ver a promoção das Aspirantes a SAN, bravas e guerreiras que mostraram ser, com quedas ou sem quedas, mostraram sempre determinação, como também o boom que os Papa Trilhos têm tido, o passeio proporcionado em Monsanto a alguns elementos (que me valeu alguns avisos para ter cuidado, pelo percurso escolhido, eheheh) e claro está as nossas “fatiotas”, que lindos que nós ficamos, agora é que damos mais nas vistas.
Finalmente quero aproveitar para agradecer aos meus primos, pois sem eles nada disto das voltinhas aos domingos seria que está a ser, pois mostram sempre a disponibilidade para lá os ir acordar cedinho, como dos banhos que lá tomo e as refeições que me proporcionam, que eu espero retribuir sempre de alguma forma e que podem sempre contar comigo.
Bem Hajam e continuem a ser as pessoas que são, todos Vós.
Beijinhos e Abraços
Rui SAN
Olá!
ResponderEliminarMe desculpe a sinceridade, mas vc escreve muito bem! Sem querer tirar o mérito do referido Carlos Jorge, é claro!
Gostei muito de ler esta bela história, tanto que me deu até vontade de ir pedalar ;)
Mas enfim, sempre é bom saber que existem grupos assim que conseguem aproveitar os bons e belos momentos da vida.
Parabéns a familia Papa Trilhos!
Olá,
ResponderEliminarEstou a ver que o Rui tem aqui uma admiradora...
Em relação à redacção dele, gostei e reflecte também os Espírito Papa Trilhos, que nos tem unido desde que começámos a andar todos juntos de bike.
Parabéns.
Bom que mais há a dizer, somente que é este o espírito que nos une e nos faz levantar cedo todos os domingos para as nossas voltas. Um BIKE abraço a todos.
ResponderEliminarObrigado RUI por fazeres parte desta FAMÍLIA SAN.
Bom texto! Continuem assim!
ResponderEliminarAbraço
Iguana - Os Cotonetes
Rui,
ResponderEliminarQuem te conhece sabe que te pode considerar como AMIGO.
Da minha parte dos pucos meses que fazemos parte da mesma familia só posso dizer que espelhaste o espirito que nos une e que nos fortalece como grupo.
Um Grande Abraço
Carlos Prazeres San
Rui um excelente momento de reflexão, que relata na perfeição, o espirito do nosso grupo.
ResponderEliminarUm abraço.