Reportagem de Ivo San
Até dei um pulo para trás, pedalar?! Saberia eu fazer tal coisa?! Já passou, sei lá um “porradão” de tempo desde o by nigth (última vez que pedalei), mas mal tive tempo para dizer “estou”, já a chamada estava terminada e ele viria a caminho.
Com o suor a cair tipo nascente natural, lá subimos ao topo, com duas paragens pelo caminho, (é só para apreciar a vista dizia eu). Chegado ao topo, fiquei de facto espantado com tamanha beleza. Vista BRUTAL! Depois de algumas palavras trocadas com o guarda florestal e de umas fotos para mais tarde recordar, foi a vez de realmente apreciar tal local, de olhar para dentro de nós e reflectir sobre o que realmente importa nesta vida. Um desses pensamentos foi quem são realmente os nossos amigos, aqueles que nos querem bem, que se lembram de nós mesmo estando em Lisboa, por trilhos de Monsanto, na Vidigueira ou por vezes numa outra estrada ou localidade supervisionando algo! Neste local, tive o meu momento Zen.
Já de regresso fizemos todo o mesmo percurso de forma inversa.
O dia começou como outras tantas manhas, dia lindo lá fora, um sol de pleno Verão, o cheiro de terra seca no ar, o desejo de percorrer caminhos verdejantes, sentir uma brisa forte, percorrer caminhos novos, descobrir novas vistas, ou melhor que tudo; descobrirmos-nos ou reencontrarmo-nos a nós próprios…
Faltavam poucos minutos para as 8H quando o som irritante do telefone de casa toca, acordando metade de um prédio, com uma voz demasiado alegre, amiga, rebentando com os meus tímpanos a informar que viria ao meu encontro para pedalarmos um pouco, ou não tivesse tal personagem vontade de me mostrar o novo sistema de travões instalado na sua menina de duas rodas.Até dei um pulo para trás, pedalar?! Saberia eu fazer tal coisa?! Já passou, sei lá um “porradão” de tempo desde o by nigth (última vez que pedalei), mas mal tive tempo para dizer “estou”, já a chamada estava terminada e ele viria a caminho.
Com o laranja e azul, estampado no meu belo equipamento, lá fomos nós a caminho da serra mãe. O plano era ir até Palmela a pedalar, mas derivado ao atraso fomos de carro para podermos poupar algum tempo, no meu caso para poupar-me a mim mesmo!...
Já em Palmela, estacionamos o tão irritante carro, que em aventuras passadas nos deu a ideia que cada vez que pega será a sua última. Bikes fora dos suportes, últimos preparos e “voilá” lá estava eu a viver algo realmente reconfortante. Na rotunda de Palmela começamos por descer pela estrada que passa em frente ao “Gaiteiro”, virando a esquerda num trilho que mal daria por ele. Isto prometia, estava já há vários metros a descer, e tudo o que sobe desce acreditem que no mundo das Bikes tudo o que desces geralmente também tens de subir. A volta surpresa estava destinada ao posto de vigia, um dos mais altos sítios na serra onde podemos pedalar. Pelo caminho passamos por single tracks fabulosos, com algumas pedras soltas que teimavam em me querer atirar violentamente para o chão, fazendo parte integrante do local onde estava a passar. A vista começava por demonstrar um pouco do belo que podemos desfrutar de um passeio de bike com amigos.Com o suor a cair tipo nascente natural, lá subimos ao topo, com duas paragens pelo caminho, (é só para apreciar a vista dizia eu). Chegado ao topo, fiquei de facto espantado com tamanha beleza. Vista BRUTAL! Depois de algumas palavras trocadas com o guarda florestal e de umas fotos para mais tarde recordar, foi a vez de realmente apreciar tal local, de olhar para dentro de nós e reflectir sobre o que realmente importa nesta vida. Um desses pensamentos foi quem são realmente os nossos amigos, aqueles que nos querem bem, que se lembram de nós mesmo estando em Lisboa, por trilhos de Monsanto, na Vidigueira ou por vezes numa outra estrada ou localidade supervisionando algo! Neste local, tive o meu momento Zen.
Já de regresso fizemos todo o mesmo percurso de forma inversa.
Foi um passeio agradável com cerca de 28 km’s, maioritariamente a subir!
Participantes: (2) Ivo San e Edgar
Já me deliciei muitas vezes a ler as tuas reportagens, agradecimentos e agora este teu momento muito particular de estado Zen.
ResponderEliminarE porque os amigos são aqueles cuja distância não oferece qualquer tipo de resistência, também tu estas connosco onde quer que estejamos.
Obrigada Ivo por partilhares este teu momento Zen.
Marlene San
Olá,
ResponderEliminarMais uma óptima narrativa no grande Papa Trilho Ivo San. O posto de vigia é excelente para alguns momentos ZEN (por mais breves que sejam). Uma óptima voltinha com umas subidinhas a condizer!
Saudações.
Olá,
ResponderEliminarExcelente reportagem Ivo.
Já tive o privilégio de ter estado nesse ponto de vigia magnífico com alguns elementos da nossa família San, tocante, o reconforto que se sente depois de algum esforço para lá chegar, poder apreciar a esplêndida paisagem e respirar bem fundo, ter o tal momento ZEN de que falas e muito bem.
Um abraço