Os relógios já davam as 08:00h e na Quinta das Lagoas a atmosfera estava um pouco rarefeita de Papa Trilhos. Compareceram neste ponto de encontro o Tó Zé, o Mário e o KimBikes. Eles já a pensar que o pessoal tinha trocado a voltinha domingueira pela caminha quando, à chegada a Quinta do Conde, encontraram uma concentração bastante mais volumosa: estava eu (Pedro Santos), o António Carvalho, o Ricky, o Ni, o Marquito, o Mimosa, o “28” (roda 29), o Hugo (redondinho), um amigo (que não me recordo do nome) e, como única representante feminina, a Gina!
Como sabíamos da existência de uma prova de BTT na Arrábida, para a tentarmos evitar, seleccionamos um trajecto um pouco mais para Norte. Cumprimentos em dia, percurso definido, umas idas ao WC de última hora, e já com alguns minutinhos passados das 08:30h, saímos então em direcção à Quinta da Machada.
Ainda relativamente cedo, a Gina optou por abandonar o grupo, mas delegou grande parte da sua energia no Mimosa, que ficou endiabrado, ligou os rockets e andou praticamente sempre na frente do pelotão, como que a chamar pelo pessoal. Afinal de contas, estávamos num dos seus percursos preferidos. Seguimos até à Moita, desviando depois para o Pinhal Novo.
Um pouco antes do Pinhal Novo, eis que o Mário e a bicicleta se uniram num só e resolveram parar, mas sem se separarem. Embora tenha havido uma grande tentativa de se soltar por parte do Mário, o que é certo é que os pedais não deixaram. Ora como é sabido pela lei de Newton, à superfície da Terra, um corpo em desequilíbrio tem uma grande vontade em se deslocar com uma aceleração de aproximadamente 9,8 m/s2, até que algo retenha este movimento, papel prontamente assumido pelo chão… Bem, o que vale é que foram só uns ligeiros riscos no cromado do joelho. Mas como em todas as coisas más, há sempre qualquer coisa de positivo, esta manobra aparatosa deu o mote para o título da reportagem. Não posso no entanto deixar de salientar que foi lamentável o Mário não se ter voluntariado para repetir esta queda de forma a podermos fotografar. Assim, ficámos sem registo fotográfico deste momento.
Já em Pinhal novo, como manda a praxe, tivemos uma paragem para um pastelinho de nata, com ligeiras adaptações a outros bolinhos bem mais calóricos.
Seguimos depois em direcção à Venda do Alcaide, com passagem pela Volta da Pedra, onde então tivemos que fazer uma boa subidinha até Palmela. Aqui, deve ter sido a única altura que o Mimosa deixou que outros assumissem a dianteira da volta.
Já em jeito de retorno, seguimos direitos aos Moinhos, pela estrada de baixo, até porque começou a chover e tínhamos que evitar o enorme perigo consequente das pedras molhadas. Fomos até ao Cai de Costas, onde virámos para o Alto das necessidades, para uma pequena paragem, desta vez com o objectivo da fotografia de grupo.
Seguimos em direcção ao Moinho dos Cucos, onde tivemos oportunidade de nos integrar dentro de uma prova de BTT que por lá decorria. Com algum esforço, lá nos conseguimos desviar dos poucos atletas que íamos encontrando. Por uma questão de segurança, optamos por abrandar um pouco...
Já em Azeitão, de uma forma geral, todos metemos água. Abastecimentos feitos, foi tudo direito a Quinta do Conde, com passagem por Pinhal de Negreiros. Após as despedidas do pessoal desta paragem, os restantes lá fomos até Fernão Ferro.
Com isto, foram cerca de 65Km, ligeiramente acima dos 18Km/h de média.
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