Esta voltinha é dedicada aos bons “garfos” do grupo. Já somos (sempre fomos....) uns quantos, aqueles que não resistem a um bom prato, daqueles que dignificam a boa gastronomia mediterrânea, tão bem elaborada aqui pelas nossas terrinhas.
Por isso, com esta voltinha, cria-se um novo convite: És daqueles que não perde um bom petisco? Não resistes a um bom bacalhau à Lagareiro? – cumprimentos ao Félix – Não resistes a um bom coelhinho temperado com ervinhas do campo? (esta é para mim...) Não resistes a uma boa Francesinha? – cumprimentos ao Amaro - Não resistes a tudo o que é doce e bom? - cumprimentos a todos os do grupo. Estás farto de ter de abdicar de um bom petisco porque aumenta o .... tudo...? (como se algum de nós alguma vez abdicasse de comer o que quer que seja por causa dos aumentos...). Então, meu amigo ou minha amiga, se te revês neste dilema, esta era a tua voltinha! Aquela voltinha em que toda a tua consciência ficaria limpa, onde nada te deixaria com remorços por ter fraquejado perante uma, ou mais, refeições, daquelas que vêem mesmo a calhar.
Se já leste isto até aqui, é porque estás curioso. Já deves estar a perguntar, mas que raio de volta é essa e que treta é esta que este gajo está para aqui a escrever de comida? Passo então a explicar: Esta voltinha seria um treino para a Fátima. Alguns pensavam que só a Fátima teria que pedalar, mas não, a Fátima referia-se ao local das aparições, e não à nossa ilustre colega cujo nome partilha de homonímia. Mesmo assim, nada de espanto, a não ser quando começámos uma subidinha daquelas interessantes, lá uma numa terrinha qualquer que, como sempre, nunca sei onde é.... mas continua lá, se alguém quiser ir lá ver.... Até aqui nada de especial, mais uma vez, até que surge a segunda subidinha.... A volta estava a ficar interessante!
Nesta altura, o jantarinho de ontem, tinha ido! Mas se era para treinar a Fátima, faltava um ingrediente, que era mais uma subidinha. E lá fomos nós, sempre a roçar o céu e a ter cuidado com os aviões, não fosse algum vir mais baixo. Nesta altura, o almoço do dia anterior também já era! E eis que vem a cereja no topo do bolo: O Posto de Vigia! Espectacular como sempre, e a vista deslumbrante, embora turva de uma leve neblina. Os almoços e jantares da semana toda haviam então desaparecido totalmente do organismo nesta altura. Aqui, já se sentia que tínhamos feito umas valentes sublinhas.
Mas ainda havia outra cereja para o bolo: as antenas de Palmela! E lá fomos nós! Nesta altura, já estávamos a consumir directamente da camada adiposa dos nossos próprios corpos. Aqui, comecei a ficar claramente em vantagem , porque tenho para aqui material desse que dá para fazer a volta a Portugal, incluindo Açores e Madeira.... E como não há duas sem três: A Cobra!!! Ai essa malvada, que lá tivemos de dominar, antes de um reabastecimento e análise de suspeitas de furos, por parte do nosso Kimbikes. Após longos Km com a suspeita que eventualmente, poderia haver a probabilidade de um hipotético furo, lá colocou a roda dentro de água e constatou que saiam bolhinhas: Significava que a probabilidade das hipóteses se transformavam agora em Tese, e lá se formaram as equipas de um a trabalhar e 20 a ver... desculpem... a ajudar!
Reabastecimentos e furos tratados, lá fomos então num percurso calmo e suave, até casa! Era para ser suave e calmo, sim era, mas não foi.... alguém se lembrou de que não tinham havido ainda subidas suficientes e lá se fez um sprint colectivo pela recta da Macro, para consumir mais uma data de lipídeos! E eu com tanta coisa dessa.... lá fui, atrás... Chegado a casa, a sensação foi: Agora posso comer à vontade, tudo o que me apetecer! (mas estava tão cansado que não consegui ter apetite...) Já dá para perceber porque é que esta volta foi boa! É caso para dizer: “É DISTO QUE O MEU POVO GOSTA!” Para a lista de presenças, consultar directamente na foto de grupo.
Sem comentários:
Enviar um comentário