O domingo presenteou-nos com um sol morno e acolhedor, pedindo uma saída e o disfrutar da natureza.
O grupo Papa Trilhos começou a juntar parte dos seus elementos em Fernão Ferro, no segundo ponto de encontro lá estava – parte de um todo – cujo nome já ouvi diversas vezes os ardinas gritar “Borda D’Água”, mas com este foi um abraço e “O pá há quanto tempo”. Estacionei a bike bem longe, mas mesmo assim alguém falou alto, “Hoje quem faz a reportagem é o João Branco”, bolas desta vez não me escapei.
Não vou enumerar todos os locais por onde passámos, até porque não sei a sua designação, mas vou descrever alguns episódios ligados a momentos que sempre nos alegram e nos fazem sorrir.
“Fio dental”, dito assim toda a gente associa àquele fiozinho que se mete entre o espaço dos dentes para o limpar, mas não é que quando estamos a chegar ao local ouço alguém comentar “gosto é de as ver no chão”, sinceramente tive dificuldade em compreender, primeiro porque a última rampa tinha retirado todo o oxigénio da minha “boneca” e queimado o mesmo nas perninhas, segundo porquê no chão? Depois de pensar algum tempo lá compreendi que alguém gostava de ver o dito “fio dental”, no chão, caído do estendal da vizinha. Faz sentido?
Houve outro episódio que me intrigou bastante e teve como participante o Mergulhão, digo o Bulhão. Não é que logo que apanho o fio dental, no sentido figurativo, que ele continuava no chão, ciclista berra “O Bolhão está agarrado ao estendal”, bem não era o estendal era mais uma árvore. O rapaz assustou-se com a largura tão estreita (grande paradoxo) e o motor entrou em modo de segurança, nesse momento reparei que o M&Ms amarelo estava mais brilhante. Tal atitude causou um tremendo engarrafamento, apenas tinha visto algo parecido em hora de ponta na 25 de abril. Até ao final do percurso tive bastante tempo para comparar as duas situações: o engarrafamento do “fio dental” e o da ponte 25 de abril. Formulei até uma teoria cuja designação indico mais à frente. Então se um ciclista liga o modo de segurança apenas porque a passagem é estreita e com um precipício ao lado, quem passa a ponte, que tem três estreitas, também entra em modo de segurança.
Extrapolando esta causa-efeito para situações análogas temos a origem dos congestionamentos: Teoria do Bulhão.
Durante aproximadamente 5 horas percorremos cerca de 55 km com um acumulado um pouco acima dos 500 metros.
As reportagens têm como finalidade mostrar o quanto nos divertimos com as situações inopinadas que vamos encontrando pelo nosso percurso delineado pelo nosso guia principal Nim. É esta convivência salutar que me faz levantar cedo no domingo, sempre que tal é possível.
Participaram neste passeio: João Branco, Paulo San, Paulo Félix, Luis Saiote, Marlene, Borda D'água, Quim Bikes, António Sá, Jorge Bulhão, Joaquim Pena, Eduardo, João Vieira, Ni, Rui Inácio, Sandra, Nelson, Leandro e Eduardo.
Grande abraço a todos
O Joãozinho das meiguices, como alguém me apelidou.
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