Reportagem por Pedro Santos
Apesar da voltinha se iniciar em Fernão Ferro, a reportagem nasce em Quinta do Conde, onde juntou
o número máximo recomendado de pedalantes. Assumimos assim uma quantidade 10Plus, até
porque não queríamos ter nenhum “azar”.
Na discussão de qual a volta, ouve-se a palavra “mini”. Pareceu ser interessante. Mini, calor, falta de
preparação (minha), tudo combinava bem.
Mas a mini que se falava era a Mini-Sado. Ainda assim, é coisa soft, ligeirinha, portanto. Se é mini, é
porque não é assim tão grande. Mini, faz-se bem!
A liderança da volta foi repartida pelo Vieira, designado oficialmente de Guia, o Prazeres e o Vitor,
como coadjuvantes. O problema é que estes dois últimos, andam que se farta e estavam, um com
pressa e outro com vontade, o chamado “fogo no cú”. Reuniram-se os ingredientes para a voltinha
ganhar um ritmo tal que me atirou rapidamente para a cauda do grupo. Aquilo parecia o TGV!
Sensivelmente a meio da volta, pela zona da Baixa de Palmela, invertermos o sentido pela estrada da
Cobra. Aqui o narrador deixou de ser participante. Não era totalmente ausente, mas já não
conseguia estar assim muito presente. Até uns gordos que lá iam, passaram à frente!
O grupo seguiu a um ritmo estonteante, com o Pedro conscienciosamente a manter a calma,
assegurando-se sempre que se cumpriam todos os limites de velocidade. Outra forma de dizer que
passou a ser Figurante.
Sem grandes percalços foi um instante enquanto acabou a volta. Eram 11:00 e estávamos na Quinta
do Conde com 52 Km feitos. E o Pedro ainda por chegar! Mas chegou, era só esperarem um
bocadinho.
Para o Vitor apressado, que convencera a Isabel a acelerar também, dizendo simplesmente que
“ele” queria ir até à praia – ainda estou a tentar perceber esta – foi um objetivo cumprido!
Já para alguns dos restantes, estava aqui um problema grave: Não havia justificações para chegar a
casa tão cedo. Embora a volta “oficial” estivesse aqui concluída, o Vieira, Prazeres, Pedro e um
Jovem que nos acompanhava decidiram expandir a voltinha, fazendo um circuito adicional junto à
linha do comboio, numa coisa que deu mais uns 10 Km. Por uns momentos, o Pedro, quase que
voltou a ser narrador participativo. Não fosse um furo que obrigou a uma paragem de 10 minutinhos
e lá teria ficado novamente para trás.
Chegados a Pinhal de Frades, já só havia o Vieira e o estourado Pedro.
Foi uma volta com duas versões, com o objetivo atingido: Diversão, muito boa disposição, e ainda
um maior cansaço! Uma volta PLUS!
Talvez para a próxima, o narrador consiga aguentar mais um bocadinho…