Reportagem por Paulo Alex San
O estômago já acusava a falta de uma bifana... mas esta bifana não poderia ser uma qualquer. Foi exactamente com este propósito que iniciámos a tradição da Peregrinação da Bifana. Esta seria a 2ª edição e, mais uma vez, seria no Silas em Muge. É claro que o trajecto de bicicleta é apenas a desculpa para irmos degustar, o que será, talvez, a melhor bifana!
Saímos ainda de madrugada do Parque das Lagoas até à estação ferroviária do Fogueteiro, onde tínhamos programado apanhar o comboio das 06.58h. Como ainda era de noite, ligámos as nossas luzes e com uma chuvinha a acompanhar-nos, fizemos os primeiros 8Km até às estação.
Fizemos o check-in nos canais de acesso e à hora agendada, lá entrámos no comboio. Era impressionante, àquela hora da manhã, num sábado, em dia feriado, o nº de pessoas que foi no comboio para Lisboa. A partir da estação de Corroios, o comboio ia completamente a abarrotar. Saímos en Entre-Campos e fizemos os 1ºs Kms de ciclovias em direcção à expo.
Com o Km 0 do Caminho do Tejo para Fátima, tirámos umas fotos para memória futura, um pequeno briefing dos próximos Kms, e lá iniciámos os 75Km seguintes. O tempo estava bastante cinzento e também com alguns chuviscos a acompanhar, mas nada demovente nem nada que nos deixasse encharcados. Mais uma paragem para foto com a Ponte Vasco da Gama e o Rio Tejo como cenário - era mais giro também com um pouco de sol, mas temos de ter motivo para voltarmos.
O trajecto foi sempre pelos novos passadiços quase até Alverca. Foi exactamente em Alverca que fizemos a primeira paragem de abastecimento após algumas mal sucedidas ainda em Lisboa. Parámos numa pequena pastelaria para um café e uns bolinhos rápidos.
Seguimos viagem em direcção a Alhandra e depois Vila Franca onde fizemos mais uma paragem para foto de grupo. Foi a Andreia que nos tirou a foto.
Após o jardim de Vila Franca, seguimos ao longo a linha do comboio, com alguns desvios pelo caminho, sempre pelo Caminho do Tejo. Quem ia todo contente era o Saiote que via Fátima escrito em todo o lado. Não falava ele de outra coisa! Passámos Carregado, Vila Nova da Rainha e na Azambuja, virámos em direcção ao rio, pelo meio dos campos agrícolas e contornando ao aeródromo do Alqueidão. Na Valada, sitio de parada quando vamos por este caminho para Fátima, seguimos pelo paredão superior, obra de outros tempos para conter as cheias do rio.
Já estávamos a poucos Kms de Muge. Pelo caminho ainda tentámos fazer alguns dos trilhos superiores em vez de ir pela estrada, mas estava com muita vegetação. Com Muge à vista, passámos a ponte Rainda D. Amélia para o outro lado do Tejo e mesmo à entrada de Muge tivemos uma paragem forçada com o furo na bicicleta do Gonçalo.
Depois de algumas viragens nas ruas de Muge para evitarmos os sentidos proibidos, chegámos ao Silas. à nossa espera estavam algumas das nossas companheiras e companheiros. A surpresa foi o Papa Trilho Pena que nos foi receber com um grande sorriso. Desta não estávamos nós à espera. Além do Pena, tínhamos o Miguel, a Marlene, a Fátima, o Nelson e a Isabel Penteado.
Depois de todos os cumprimentos, invadimos, no bom sentido, o restaurante e degustarmos as belas bifanas. Foi assim a nossa 2ª Peregrinação da Bifana.
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